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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Chico Buarque - Solidão



Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... 

Isto é carência!

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... 

Isto é saudade!

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes para realinhar os pensamentos... 


Isto é equilíbrio!

Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente... 

Isto é um princípio da natureza!

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... 

Isto e circunstância!

Solidão é muito mais do que isto...

SOLIDÃO é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.


Chico Buarque

Achei tão lindo que quis dividir com vocês...

Beijinhos, Tarci.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

parte 2

Oiii gentemmm...

Ai gente, chega to emocionada com tantas visitinha fofas e comentários tão meigos... Tantas amigas novas ^^!!! Obrigada meninas!!!

Estou notando que o número de seguidoras cresceu muuuuito mas pouquíssimas estão participando do sorteio... Gente é só comentar nesse post aqui e você vai concorrer ao relicário, acreditem ele é bunitin,... rsss

Já inventei mais umas coisinhas e boto aqui depois...

Como gostaram do meu textinho (1 pessoinha querida... rsss) vou colocar a continuação... A PARTE 1 tá aqui!



A chegada do estranho - Cap. 1 - Parte 2

Com o veneno, não podia mais se mover, já que o efeito paralisante era imediato. Em menos de um minuto estaria ardendo em febre. Até o anoitecer, morto. O fogo era realmente aniquilador.

Ao me aproximar pude conhecer o dono da silhueta que havia desestabilizado a paz, que permanecia inalterada a tantas décadas. Agora, jogado ao chão como um animal abatido, ele parecia ainda mais frágil. Fiquei hipnotizada por sua agonia quando fui pega de surpresa por sua mão segurando meu pulso.

Como ele havia saído do efeito paralisante?

Tentei escapar num impulso, mas ele segurava forte. Meus olhos enfim se encontraram com os seus. Que lindos olhos azuis ele tinha. Eram os mais puros que já tinha visto. Senti um arrepio subindo por meus braços e coluna. Era como se o tempo parasse para que eu pudesse mergulhar naquela alma.

Ele moveu seus lábios e pronunciou o que pareceu ser um pedido de ajuda. Por um momento senti uma vontade inexplicável de unir meus lábios aos seus, sentir a maciez de sua boca na minha e provar o gosto que ele teria. Porem os pensamentos cessaram tão rápido quanto o bater de asas de um beija flor. Me preparava para puxar meu braço novamente, mas ele a soltou e rolou para o lado, tremendo com a febre que chegara.

Um sentimento de compaixão tomou então meu coração. Era uma situação nova pra mim e não sabia exatamente o que fazer. Sem pensar muito, coloquei seu corpo suado na garupa do cavalo e cavalguei para a cabana da Montanha das Nuvens.

Só eu conhecia sua localização. Era ali meu refúgio do mundo, meu local para sonhar sem ser incomodada. Conversar com as estrelas e cantar para a lua era o que eu mais me trazia paz. Só ali ele poderia estar seguro.

No caminho, só me perguntava por que estava fazendo aquilo. Por que sentia meu corpo tão estranho, queimando por dentro sem estar com febre. Por que proteger aquele que queria atacar meu lar. E principalmente, o que Iseth faria se descobrisse tamanha traição.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Novas no Blog

Oiiiiiiiiiiiiiiiiii, Bom dia!!!!!

Ai gente, to tão feliz com tantas carinhas novas por aqui, principalmnte por serem pessoas tão talentosas e fofas ^^

Bem, venho postando fotos das minhas invensões de moda (forma que minha mãe usa pras minhas artes... rss) e também da minha casita novinha (meu mimo) ^^

Mas o blog em si não tem um tema específico, e como estou vendo que o número de visitantes têm aumentado ^^ (pense numa pessoa mega ultra happy) vou variar um pouco os assuntos e mostrar mais um pouco dos meus hobbies (que, acreditem, não são poucos).

Hoje vou postar o rascunho da primeira parte do primeiro capítulo de uma história que estava inventando nos meus momentos NADA-DE-INTERESSANTE-PRA-FAZER...

A chegada do estranho - Cap. 1 - Parte 1

Estávamos no meio de uma manhã de primavera. O dia estava tão tranqüilo quanto o habitual. O ar estava quente e o vento acariciava meu rosto num carinho fraterno. Podia sentir o perfume doce e revigorante das flores desabrochando, banhadas pelo orvalho. Os cachos dos meus cabelos balançavam em ondas, tocando minha nuca e minhas costas. Aquilo me causava um arrepio gostoso, mas estava em uma caçada e precisava me concentrar. Acertar aquele cervo era algo importante e devia ser feito no menor tempo possível, pois precisava preparar a refeição antes que eles acordassem.


O animal já estava na direção da ponta da flecha. Ele se alimentava de um arbusto que crescia desordenadamente ao redor de um majestoso Cedro, que parecia estar ali desde o início de tudo. Podia acompanhar sua respiração e assim saber o ponto exato para uma flechada mortal. Foi então que senti um forte aperto no peito, um que não sentia a muito tempo. Era necessário abandonar a caçada e voltar ao ninho, pois o perigo estava por perto.


Cavalguei o mais rápido que pude. Montada em Faiçal, fui tomando atalhos e cortando a floresta como só quem viveu por muitos anos se estreitando por ali poderia fazer. A Floresta das Almas é considerada a região mais perigosa das montanhas do sul, já que muitos curiosos não conseguirem retornar. Ela se localiza entre as três montanhas irmãs: a das Nuvens, dos Corvos e dos Dragões, sendo essa última a localização do ninho.


Quando cheguei ao pé da Montanha dos Dragões, pude vislumbrar o vulto negro do intruso que empunhava uma espada que brilhava como uma estrela. Ele parecia distraído olhando para a montanha, que parecia a mais imponente de todas vista por aquele ângulo. Ele possuía um corpo magro de mais para um guerreiro e cabelos irregulares. Era um oponente fraco, inimaginável saber como chegara vivo ali. Mas agora ele não seria poupado.


Segurei a respiração, foquei a ponta da flecha no meio de sua cabeça, puxei a corda e disparei. Podia já imaginar o sangue escorrendo pela pena de harpia, presa na extremidade da flecha. Neste curto instante, algo chamou a atenção do estranho e ele se abaixou. Fiquei desconcertada com a coincidência. Normalmente eu não errava o tiro. Todos os anos de treino com elfos havia me tornado uma excelente arqueira.


A flecha destinada a tirar a vida do forasteiro agora estava cravada em um lindo e majestoso carvalho. Isso lhe chamou a atenção e começou a correr, procurando algum lugar que lhe oferecesse proteção, até conhecer a localização de quem o atacara de modo tão silencioso. Mas antes que ele saísse do meu campo de visão, lancei-lhe uma flecha tomada pelo fogo verde de dragão – que aprendi a soprar ainda pequena – que acertou em sua coxa direita. Ele caiu.




Iai, está gostando? Curiosos? Comentem que eu continuo... rsss

Bjinhos, Tarci.
 

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